Inspirada no lançamento do filme “Alice no País das Maravilhas”, trago uma nova versão, um pouco “abrasileirada”: “Lula no País das Maravilhas”.
O título dessa versão não se deve ao fato de que o Brasil é um país cheio de maravilhas naturais, mas sim pelos fatos e atos que vem acontecendo nos últimos tempos. São pequenos episódios envolvendo nosso mais ilustre protagonista: Lula.
Por falar em protagonista, que bela história a do filme sobre a vida de nosso presidente. Por pouco não me comovi com a sofrida história, quase como aquela, da Severina, que estudamos na escola. Não cheguei a ver o filme inteiro, mas deu para ver que tudo foi muito bem arquitetado pelo marketing, para alavancar a candidatura da ministra Dilma e, endeusar o nosso digníssimo Presidente, pela sua luta desde o berço até a presidência. Só fiquei muito sentida por não colocarem no filme a sequência, onde aparecem o mensalão, o bancoop e diversas outras falcatruas que aconteceram desde que tomou posse o nosso protagonista. Acredito piamente que a melhor parte seria ver quando ele afirma não saber de nada disso, poderia até virar bordão: “Eu não sei de nada”, ou será que já não virou? O mais engraçado é que um presidente é eleito para governar, nos representar e, justamente, tentar “arrumar” o que há de errado, inclusive devendo buscar uma maneira eficaz de conter esses desvios do dinheiro público, que é arrecadado através dos impostos que o trabalhador brasileiro paga (que é exatamente quem ele sempre afirmou defender).
Voltando à nossa versão de Alice, no País das Maravilhas aqui, a paz se tornou um vírus. Me digam, o que uma pessoa que apóia Hugo Chávez e Evo Moralles, com seu ditadorismo e compras de armamento para uma “possível guerra” e, ainda por cima, dá apoio ao Irã dos aiatolás e do Hamas (grupo terrorista), ou melhor, ao louco que está no poder do país e que já provou que é contra qualquer tentativa de apaziguamento, o que essa pessoa entende de paz? O que ela entende de resolução de conflitos? O que ela entende de diplomacia? Fica a cargo de vocês responderem, porque a minha resposta é simples e clara: NADA.
É nesse país, cheio de maravilhas, que se refugia Cesare Battisti, um dos assassinos mais “célebres” da Itália, nos últimos tempos. Sua extradição vem sendo adiada, graças a intervenção de nosso protagonista. O porquê disso? Não se sabe ao certo, mas o que deu para ver é que esse assassino será beneficiado pela falta de cumprimento da lei brasileira, e pela falta de entendimento que quem cuida da lei é o judiciário e não o executivo (no caso, nosso presidente).
Outra pérola soltada por Lula foi quando ele afirmou que o mais forte deve render-se ao mais fraco, no Oriente Médio. Que tipo de apaziguador é esse? Cadê o vírus da paz? Acho que sumiu, tal como a ideologia que o mesmo usa aqui no nosso país, onde o fraco deve, segundo ele, lutar contra a tirania dos fortes. Contraditório ou não?
Também vemos a morte daquele cartunista, por conta de um chá alucinógeno, liberado pelo governo, no País de Lula, para cultos religiosos, só para não “influir negativamente” na liberdade religiosa. Então daqui a pouco vamos liberar maconha e cocaína se for criado algum culto religioso que faça uso dessas drogas? Trágica história que poderia ter sido impedida, mas está tudo dentro da lei, legalizadíssimo, então deixemos para lá, foram só duas mortes, nada mais.
A Alice brasileira também tem o tesoureiro que cobra propina e se envolve em golpes como o do Bancoop. E aquele ex-tesoureiro do partido, o tal do Delúbio, aquele do mensalão, agora ele prega ética aos jovens (como se ele soubesse o que é ética). Na verdade, no mundo de Alice, nada disso aconteceu, foi tudo ataque da “mídia golpista”, para denegrir a imagem do governo e do partido.
Falando em mídia golpista, a liberdade de imprensa também não existe no País dessa Alice. O que existe é falar bem, senão você é processado e pode ser vetado das colunas de jornais e revistas, como aconteceu com alguns colunistas famosos. E pior, pode ainda ser ameaçado de morte e ter sua família na mira desses “defensores” do mundinho governista.
Mais um episódio desse filme sensacional foi a multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) imposta pelo TSE ao nosso personagem principal. Motivo: fazer propaganda antecipada de sua candidata. Até que enfim algo foi feito, porém cinco mil é pouco. Deveriam diminuir o tempo de propaganda eleitoral, no mínimo, além de coibir de outras maneiras mais severas essa falta de respeito com a República Federativa Brasileira. Ordem e progresso é a frase escrita na bandeira nacional, lembrando que primeiro vem a ORDEM.
E no nosso Maravilhoso País, o protagonista quer ainda impor o seu 3° Programa Nacional de Direitos Humanos, que vai justamente contra o direito à propriedade, consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (1948). Ele coloca o comunismo, mais uma vez, em pauta, querendo empurrar “goela abaixo” a aceitação natural das invasões de terra (diga-se de passagem, beneficiando o MST), além de inibir os juízes de emitir liminares para a desocupação no caso dessas invasões. Por favor, alguém pare esse mundo que eu quero descer. Agora a pessoa que compra uma terra com o suor de seu trabalho tem sua terra invadida e não pode fazer nada quanto a isso? A justiça e o governo não deveriam defender os direitos do trabalhador e respeitar a Declaração que rege os Direitos Humanos no mundo inteiro? Não no país de Alice que temos. Aqui os “movimentos não sei do que” valem mais que seu suor e os impostos que você paga (que é uma das maiores tarifas pagas no mundo) não tem valor. Você é o palhaço da história.
E ainda por cima, agora vem a comunidade indígena querendo “suas terras de direito”. Esperem meus amigos, vocês tem direito a ter terras sim, mas não o Brasil inteiro. Além disso, quem ganha terra de graça, deveria cuidar da terra e não vender ou arrendar, afinal, não era esse o intuito quando essas terras foram doadas.
Por fim, é esse o País das Maravilhas de Lula. Será que alguém gostou do filme? Eu não, mas sugiro que não percam os próximos capítulos.
Obs.: Não sou partidária e não tenho pretensão nenhuma com esse texto, apenas quis compartilhar minha visão e opinião de nosso país nos últimos anos.
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